"Quem és tu que me lês? Sou eu o teu segredo ou és tu o meu?" (Clarice Lispector)

01 outubro, 2010

Conversa informal sobre política




Então, leitores...
Domingo será dia de eleição. Sei que para muitos, um dia de tortura, visto que nosso país não é nacionalista. E até entendo o desânimo em se escolher novo sgovernantes. É uma consequência de desilusões acerca das gestões passadas e ludibriosas. Mesmo assim, convido todos a um momento de reflexão. Pensar pode nos levar a boas escolhas.
Ontem aconteceu o "gran debate final" dos candidatos à presidência. Quantos leões e leoas soltos por lá. Há quem se deu bem com falas elaboradas e respostas estrategicamente retrucadas. Porém, há sempre o bobo da corte para animar a reunião. O que seria de uma nação com um governante que se abstém da obrigação do conhecimento sobre assuntos relevantes? Chega a ser hilário um candidato dizer que "não tem obrigação de conhecer o que lhe é perguntado". Oras, as perguntas não eram alienígenas.
Bom, deixando a ignorância e indo aos grandes dueladores, vejam quão foi elaborado o discurso da provável vencedora. Voz disfônica, porém imponente, confesso que demonstrou altivez. Mas me apavora a quase certeza da demagogia. É isso o que sempre me amedronta nos políticos. E há um outro que traz estampado no rosto, e nem posso dizer escondido nos cabelos, uma fala desconfiável e inócua.
Por fim, declaro que sou defensora do desenvolvimento sustentável e aposto meu voto nessa proposta. Contudo, não discordo que a representante de tal ideal tenha se perdido durante essa eleição. Houve momentos em que me decepcionei ao vê-la com retruques. Mas seu projeto, a mim, é o mais pertinente ao momento vigente de nossa sociedade.
Num futuro não distante, os racionamentos de água podem se estender a meses. E ae, como vai ser? O mundo precisa de mudanças urgentes quanto nossas ações ao meio ambiente. Senão, não vai sobrar ninguém para contar historinha nenhuma.

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