
"A vida é um conto desprovido de fim. Fim delimita.
Quero a continuidade oportunista de todos os pontos de vista".
"Agacho. Observo o assoalho que é piso, liso e árido. Em minha casa há piso, em minha alma, sede aflita, e em meus olhos de clarividência humana, há porta sem chave e meus sentidos estão gastos de tanto que os faço operar. Quisera nutrir-me de boa vontade alheia. Andar com os pés rentes e calçados, mas não sei nem entendo meus artefatos de andar sempre ao contrário e querer sentir o que o mundo condena".
(Trecho do conto: Sinfônica Adulterada, de Letícia Palmeira)
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