"Quem és tu que me lês? Sou eu o teu segredo ou és tu o meu?" (Clarice Lispector)

12 maio, 2009

Poesias do mundo - Paris


Tenho um grande sonho: comprar uma bicicleta para passear em Paris. Acho a Cidade Luz fascinante. Conheço-a apenas por fotos de amigos, matérias de revistas ou documentários. Ah, por filmes também. Mas ainda a conhecerei pessoalmente. O contexto histórico que a entitula de "Cidade Luz" é muito interessante. O poema abaixo fala um pouco dos ares parisiences. Espero que gostem! Boa terça-feira!






Paris – Parte II

Paris... Pudera haver milhares delas,
Mas, nenhuma vida inteira pode revelar todos os seus becos, amores, e odores.
Os dias ensolarados e camuflados acompanham as chuvas românticas,
Que somente embelezam o charme e afugentam qualquer insignificância.

Os monumentos eternizados simbolizam a luxúria e o orgulho eterno.
A complexidade é simplificada e traduzida em revoluções.
Dos que lutam pelo seus ideais,
Espelha-se em trajetórias pelos cantos imortalizados [tudo é real!]

Como é ir ao ponto de origem dos ícones franceses sem pensar no fim deles?
Tudo é esbelto, grandioso, harmonioso aos olhos que buscam o que é autêntico enxergar.
Em tudo existe o que nos constrói e nos suporta,
Criando a insaciável vontade de voltar atrás mais um pouco e a desvendar.

Em cada canto, um som que não se escuta mas que se sente.
É demasiado o calor da ostentação espiritual que o ronda.
Enquanto o moralismo domina o indomável sensualismo,
A moda é mesclada com o elegante feminismo.

Carl André Dahre

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