Fluxo infame
não reside na matéria
a parte sutil do ser, descolunada,
sem concretos.
o que habita a face humana?
reside na alma o lençol mais íntimo
e solene
ou todo o patrimônio denso e luzidio
e pujante do que gatilha
força aquilo que nos conduz?
onde a vida anda em bando rompe
a luz etéria, fértil bomba. nada de bom
se faz dilúvio
ou surto avesso do cor
ação?
então, o quê?
Germano Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário