O cinema, a sétima arte, sempre me impressionou pela sua capacidade em dispertar a emoção alheia. Consiliando metade dos sentidos humanos (visão e audição), traz indiscutivelmente o cheiro de algum sentimento, com paladar agradável para se repetir ou amargo gosto para nunca mais se experimentar. É unanimamente abstrato, deixando sempre o desejo do tato.
Um dia desses, conversando com um amigo, soube de um livro - CINE FILÔ - em que são feitas análises filosóficas de filmes renomados. Vale apena conferir, pois é incrível.
Também existe um blog: oespelho.wordexpress.com (O ESPELHO - Cinema em palavras), que reúne poesias baseadas em filmes. É lindo e indispensável de ser visitado.
A poesia do cinema
“… porque o isola,
graças ao silêncio e a escuridão,
do que podemos chamar de seu
habitat psíquico, o cinema
é capaz de pôr o espectador
em êxtase melhor do que
qualquer outra
expressão humana.
… É o melhor instrumento para
exprimir o mundo dos sonhos,
das emoções, do instinto.
Em todos os filmes,
bons ou maus,
além e apesar das intenções
dos realizadores,
a poesia cinematográfica
luta para vir a tona
e se manifestar.”
Luis Buñel
Nenhum comentário:
Postar um comentário