"Quem és tu que me lês? Sou eu o teu segredo ou és tu o meu?" (Clarice Lispector)

24 julho, 2009

Cinema, a sétima arte



O cinema, a sétima arte, sempre me impressionou pela sua capacidade em dispertar a emoção alheia. Consiliando metade dos sentidos humanos (visão e audição), traz indiscutivelmente o cheiro de algum sentimento, com paladar agradável para se repetir ou amargo gosto para nunca mais se experimentar. É unanimamente abstrato, deixando sempre o desejo do tato.

Um dia desses, conversando com um amigo, soube de um livro - CINE FILÔ - em que são feitas análises filosóficas de filmes renomados. Vale apena conferir, pois é incrível.
Também existe um blog: oespelho.wordexpress.com (O ESPELHO - Cinema em palavras), que reúne poesias baseadas em filmes. É lindo e indispensável de ser visitado.



A poesia do cinema

“… porque o isola,

graças ao silêncio e a escuridão,

do que podemos chamar de seu

habitat psíquico, o cinema

é capaz de pôr o espectador

em êxtase melhor do que

qualquer outra

expressão humana.

… É o melhor instrumento para

exprimir o mundo dos sonhos,

das emoções, do instinto.

Em todos os filmes,

bons ou maus,

além e apesar das intenções

dos realizadores,

a poesia cinematográfica

luta para vir a tona

e se manifestar.”


Luis Buñel

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