
Gandhi


“Nós somos condutores da mudança. Se é certo que não faremos nada sozinhos, também é certo que ninguém realizará a transformação por nós. Se não iniciamos, ninguém iniciará por nós. Nossa missão é despertar nas pessoas a consciência de que cada uma delas, ou seja, cada um de nós é um agente de mudanças”.
Autor desconhecido
Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?
Clarice Lispector
SAÍDA


Hum,que gostosura!
Aquele sorvete gelado...
Ah,beleza pura!
Sorvete de limão adocicado...
Se sorvetes de limão as nuvens fossem
Nunca mais choveria
pois todas eu comeria
e mais nenhuma haveria
para fazer respingar o céu
Se todos os sorevtes de limão sumissem
doida eu estaria de fúria
a não ser que fosse eu a culpada,completa luxúria
com uma inocência espúria
deixaria os doces e o mel!
Ontem tive a síndrome do patinho feio. Para mim, tudo ao meu redor era melhor que eu. Quase me desfiz desse blog, porque achei-o ridículo e piegas. As idéias me pareceram sentimentalistas e utópicas. Pensei em nunca mais escrever aqui. Dormi assim, com esse auto sentimento de dispensabilidade. Mas essas crises são momentâneas e hoje de manhã, ao assistir tv, a vontade súbita de escrever ressurgiu, rss!
um universo de Giseles Bunchens e suas seguidoras. Uma mulher antagônica por reunir as duas faces da beleza em si mesma: a beleza exótica que toda feiura traz em si e a beleza já conhecida de uma voz emocinante.
asceu " Sementes de poesia". A idéia é confeccionar um cartão de papel reciclado e nele colocar sementes de alguma flor e um poema. No verso do cartão haverá o seguinte texto:
Meio Ambiente
É preciso preservá-lo,
é preciso mantê-lo vivo,
pois sem ele,
nós somos um caminho perdido.
Como é lindo ver a abelha fazendo o mel,
o gado no pasto, o aroma das flores.
Hoje em dia é difícil ver essas belas cenas,
pois a destruição e a poluição,
não estão dando prazer de viver,
tanto para mim quanto para você.
Sabia que tem como reverter essa situação?
Num gesto de carinho e compreensão,
basta que cada um faça sua parte,
preservando a si mesmo e a Natureza.
(Lais Denadai 7ªD)
O MEIO AMBIENTE
O meio ambiente
pede socorro,
pede ajuda,
pede pela vida,
pois ele não quer ter mais
essa vida sofrida.
Mas não é desde hoje
Que ele está pedindo
Pois há muito tempo o homem
O está agredindo.
O meio ambiente
pede pelo amor e pela paz,
pede por ele e pelos animais.
Pede também por nós, que o destruímos.
Pede para que não o matemos,
pois, se ele morrer,
nós também morreremos.
O meio ambiente pede pelo fim do lixo,
da poluição, das queimadas, do desmatamento.
Pois se tudo isso ocorrer só existirá lamento.
Ele pede pela vida, do Oiapoque ao Chuí,
pois o desmatamento está perto
e a morte está por vir.
(Vinícius Duarte - 7ªD)
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
Clarice Lispector
"O que me tranquiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos,a perfeição."
Clarice Lispector


ncia, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

que seja mais que uma promessa,
seja mais que um momento.
Quero um amor
que seja mais do que sexo,
seja mais que um beijo.
Quero um amor
Que seja mais que um olhar,
mas que uma poesia com rimas.
Quero um amor
que não me pergunte aonde vou,
mas que me pergunte se vou voltar.
Quero um amor
que me faça dormir
sentindo saudades.
Quero um amor
que me faça mais sorrir do que chorar.
Um amor que me traga companhia,
traga-me conforto.
Quero um amor
que sempre sonhei.
Se ele existe ou não,
não deixarei de dizer:
Quero um amor...
Existem vários tipos de poetas. Há os poetas do olhar, os poetas dos gestos, os poetas da palavra e os poetas da música. O texto abaixo é uma música do Rappa. Para mim, uma poesia de sensibilidade peculiar.

que em meus dias vem cantar
Hoje eu queria poder acordar de manhã e não ter que fazer nada. Poder pegar uma caneca de leite com café e me sentar na varanda da casa da fazenda, cruzar as mãos sobre os joelhos e ficar olhando para a quietude daquele lugar. Hoje tô desanimada, sem vontade de nenhuma responsabilidade. Eu queria poder ficar quieta, curtindo o vento, o cheiro do pão-de-queijo que minha mãe faz. Hoje estou triste e para me consolar, escolhi esse poema que adoro.
Vadiar
Adoraria vadiar para o resto da vida,
escrever poemas
e passar tardes comendo pêssego – branco e duro.
E se fosse de calcinha,
ao lado de um alegre homem de cueca,
passaria os dias rindo,
até perder a respiração,
e só me permitiria chorar
se fosse de pura emoção.
E, sempre que chovesse,
me sentaria na varanda
para ouvir a chuva me aconselhar.
Sem pressa, réplica ou apartes,
de posse da sabedoria
que o momento é de me calar.
De deixar o pensamento vagar
sem buscar resposta,
dar paz a mente,
ainda que a ventania bata à porta.
Tão responsável quanto um bicho,
guiado pelo instinto
e alheio a qualquer moral.
Mari Marinaro
( Clique na figura para ver o casal de colibris se beijando)
Beijo-flor
O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?
Tanto beijo nascendo e colhido na calma do jardim nenhum beijo beijado (como beijar o beijo?) na boca das meninas e é lá que eles estão suspensos invisíveis.





O que seria do escritor se não existisse o leitor, ou vice-versa?
Ler não é um hábito; ler não é uma obrigação; ler é uma necessidade.
E aqui falo do que é nessário a cada pessoa. Tem gente que lê o jornal
todos os dias à procura de emprego. Tem gente que lê os scraps do orkut
à procura do recado de alguém. Tem gente que lê poesia à procura de
alimento para a alma.
É mentira dizer que as pessoas não lêem mais. Elas lêem sim. O que talvez
seja diferente dessa frase nostalgica é que as nessecidades das pessoas
tenham mudado. Portanto, se quiser convenser alguém de ler alguma coisa,
crie nela, antes, a necessidade de ler. E então, conquistará um leitor.
Inicio este blog com um texto de Cecília Meireles.
Motivo
Eu canto porque o instante existe
E minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
Cecília Meireles